CANTO À MULHER
Vi uma pomba que voava
No imenso céu que me sorria
Em luminoso azul que de brilho me cegava
Tanto que não via a brava pomba que descia
E pousava num Anjo que a esperava
Encarnou e fundiu bravura
Com doçura Angelical
De fumegante clarão nasceu pura
Linda na forma, grande na formosura
Parida de força celestial
A cumprir caminho de raça que apura
Asas de linho e guias de marfim
Redonda cara de malmequer
Corpo de seda,mãos de cetim
Antes de ser mulher
A mulher era assim
Ser mulher é luz e vida
Doçura,encantamento e beleza
É ser mãe,amante,amiga
Anjo que seduz e forma teia
Alma grande de nobreza
Meigo canto de Sereia
É ter alegria sem perder recato
Ser abnegada no sofrimento
Sem perder elegância no trato
Viver sem ela é vil tormento
Desconforto de pé sem sapato
SOUSA PINTO
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