NEM O VENTO ME PROCURA
Mandei parar o vento
Para te ver passar
Gelado e triste fiquei por esperar
E juntei aos outros este lamento
Já não valho nada que preste
Nem o vento me procura
Nada nem ninguém me atura
E tú nem um sorriso me deste
Meu amor por ti não tem cura
Dorido de me castigar, quase demente
Já te vejo reluzente
Na profunda noite escura
Que faço com este amor?
Desatinado pela indiferença
Com que tratas a doença
De que padeço com dor
SOUSA PINTO
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