quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NASCEU

Consideramos desde já inaugurada a página em articulação com o blogue, a que se achou por bem dar a designação de OFICINA DO AMOR e que a partir de agora terá edições regulares. Esperamos que a leitura e o debate dos temas vos transmita tanto prazer quanto nos dá a nós . 
Em meu nome e no de todos aqueles que trabalham neste projecto OBRIGADO pela vossa adesão e sejam BEM VINDOS.
Uma palavra muito especial para a competência, dedicação genuína e amizade dos meus bons amigos Hugo Oliveira e Vitor Rosa Pereira.

                       Sousa Pinto












POESIA ROMÂNTICA

              
                     MEU AMOR POR TI NÃO TEM CURA


Estavas vestida de negro
E vi nos teus olhos que a alma negra estava
Parecias ter ficado de luto
Não havia morto nem caixão
E muito menos, funeral
Mas estavam lá sinais de perda e... de perda capital
Dos que estreitam o coração
Mesmo que não nos queiram mal
Era um angustiante velório a um sentimento traído
Morto por deixar de ser correspondido
Que tomava conta de ti por igual.

Restou-te um olhar duro e ferido
Gasto, magoado, abatido
E uma vontade doída por doer
Reclamando de ti o celibato para não sofrer

Mas se não há morto nem caixão
E muito menos, funeral
Avessa que és a tamanha lassidão
Por que choras afinal?
Solta a menina que tens lá dentro
A desafiar o tempo que há-de vir
Sobe para cima da tua nuvenzinha
Sonha, fantasia, apronta-te para rir
Olha em redor... tú és o centro
O centro de tudo o que vais descobrir sózinha.

Ergue-te, respira, dá fios à esperança
Descobrirás tanta coisa...
Que a vida é para viver num passo de dança
Na embriaguez das emoções
Entre o pudor e o erotismo, a fantasia e o recato
No desatino das paixões
Num turbilhão de sensações em desacato
Que fazem de ti mulher crescida
E a tudo querer chegar sem tardança
Ainda ao ritmo de um passo de dança
Aturdida... mesmo pouco convencida
Mas consciente de que com cinco palmos no tamanho
Já o amor não te era estranho
E a ele tens de voltar
Porque o amor... é sempre para estrear


E já que não há morto nem caixão
E muito menos, funeral
Abre à vida o coração
Por que esperas, afinal?

Vem!... Chega aqui ao pé de mim
Quero enxugar teus olhos com ternura
Lavá-los com água de jasmim
Para que de mim devotos fiquem assim
Ai quem me dera tocar teu coração
Meu amor por ti não tem cura
É muito mais que amor, é paixão
É vento que de tão forte me açoita
Que me preenche de dia e em mim pernoita
É declarada loucura
Brasa que atiça com o vento da sedução
Doença que por esperar teu sim perdura
Meu amor por ti não tem cura.

Sem ser mago, de amor te darei magia
A que no silêncio do olhar se refugia
Hei-de fazer teu peito bater por mim
Semear nele um fogo ardente
Que te invada os lábios e arrepie o ventre
Hei-de fazer teu peito bater por mim
Já que não há morto nem caixão
E muito menos, funeral.

          SOUSA PINTO

FRASES DE SOUSA PINTO


DO LIVRO "COISAS DO AMOR"

Nesta relação tudo se conjugava e articulava na perfeição e a moça lá foi parar ao altar, quase sem saber se os banhos do casório haviam sido afixados ou não, tal era a pressa das familias dos noivos em consumar o acto e abençoar o enlace. que tão satisfatórias expectativas tinha estabelecido.

TEMAS EM DEBATE

Não tinha por hábito vasculhar os bolsos dele ou cometer qualquer outra atitude que violasse a privacidade do marido, mas Roberta andava muito desconfiada com o arrefecimento a que gradualmente estava a ser submetida a sua relação.
Certo dia, aproveitando um descuido do marido,que havia deixado o computador ligado, abriu os seus mails e logo concluiu que a sua caixa de correio electónica estava cheia de manifestações de sexo virtual.
Será que Roberta considera não haver aqui nenhuma infidelidade - pois não tem provas de contactos fisicos - e resolve ignorar,tendo em conta que também ela está cometendo um acto ilícito ao violar a privacidade do parceiro?
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